quarta-feira, 27 de agosto de 2008

História do Surfe

A história do surfe data de cerca de mil anos. Uma lenda conta que o rei do Taiti, por volta do ano 900 DC, navegou até o Havaí surfando. Ele conheceu várias ilhas, mas só foi encontrar boas ondas num local chamado Mokaiwa, na ilha de Kauai. Ele viveu lá por muitos anos e acabou tornando-se o rei da Ilha.
Ao chegar ao Havaí, em 1778, o capitão James Cook, viu os nativos se equilibrando sobre troncos de madeira, sobre as ondas. Para o povo que vivia nas Ilhas Polinésias, a atividade que viria a dar origem ao surfe era uma cerimônia religiosa, que foi considerada imoral pelos missionários europeus, que chegaram ao Havaí em 1821.
Depois disso, o surfe passou por um tempo no ostracismo. Até que um havaiano chamado Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro de natação nas olimpíadas de Estocolmo, em 1912. Ao ser questionado sobre a sua forma de treinamento, Duke afirmou que praticava o Heenalu Surf, esporte até então desconhecido. Acredita-se ele foi o responsável pela popularização do esporte em todo o mundo.
Kahanamoku, que recebeu o apelido de Homem-Peixe, migrou para a Califórnia logo após a conquista da medalha, fazendo do Estado americano o maior centro de prática de surfe no mundo. Outro lugar que se encantou com as manobras do havaiano sobre as ondas foi a Austrália, que ele visitou em 1915. Ele foi vítima de um ataque fulminante do coração aos 75 anos de idade, em 1968.

Em seu início, os surfistas usavam enormes troncos de madeira, que não permitiam manobras muito ousadas, pois eram pesados demais. O tamanho dos troncos diminuiu, por volta dos anos 30, até chegar a pranchas semelhantes às que existem hoje. As técnicas de shapear (confecção de shapes, ou seja, as próprias pranchas) começaram a se desenvolver. Hoje para se construir uma prancha usa-se bloco de poleuretano, coberto de fibra de vidro (laminação).
História do surfe no Brasil
Já no Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de "tábuas havainas", começaram a chegar no Brasil por turistas. Filho de um importante exportador de café, Osmar Gonçalves recebeu do presente do pai uma revista E.U.A uma revista chamada Popular Mechanic. Na publicação, uma matéria ensinava como fazer uma prancha. Com a ajuda de dois amigos, Osmar fez uma "prancha" que pesava 80 kg e media mais de 3 m!
Foi em Santos, na década de 30, que surgiram os primeiros surfistas. Na década seguinte, durante a Segunda Guerra Mundial, o Rio de Janeiro serviu de base naval dos aliados. Os soldados americanos trouxeram suas máscaras de mergulho, pés de pato e pranchas de surfe, fazendo da praia um espaço de lazer e diversão, e não apenas de cuidados com a saúde, como aconteceu até então.
Já nos anos 50 a praias cariocas ficavam lotadas aos finais de semana. O Brasil já tinha seus primeiros surfistas: Arduino Colasanti, Paulo Preguiça, Luiz Bisão Vital , entre outros. Nesta época, usavam pranchas de madeira, conhecidas como "portas de Igreja".
O esporte que a princípio causava estranheza começava a ganhar mais visibilidade. Em 64 chegaram as primeiras pranchas de fibra de vidro, importadas da Califórnia. Um ano depois, no dia 15 de junho de 1965, foi fundada a primeira entidade de surfe do país, a Federação Carioca, que organizou o primeiro campeonato, em outubro do mesmo ano.
Nos anos 70, o tubo era considerado o ápice do surfe. Já nos anos 80, o esporte passou a atrair investidores e movimentar uma economia considerável.
Na década de 90, o peso das pranchas tornou-se ainda menor, graças ao uso de fibras ainda mais leves e resistentes. Isso fez com que a velocidade dos surfistas nas ondas aumentasse, assim como a criatividade das manobras. O surfe do século XXI tem dado mostras de criatividade e ousadia, com manobras incríveis, surfistas cada vez mais preparados e campeonatos bem organizados.

Modalidades

A história do surfe data de cerca de mil anos. Uma lenda conta que o rei do Taiti, por volta do ano 900 DC, navegou até o Havaí surfando. Ele conheceu várias ilhas, mas só foi encontrar boas ondas num local chamado Mokaiwa, na ilha de Kauai. Ele viveu lá por muitos anos e acabou tornando-se o rei da Ilha.

Longboard
Pranchas grandes, a partir de 9". Foram muito usadas durante a década de 70. Hoje são adotadas por surfistas veteranos.
Gun
Modelo havaiano bastante móvel que, apesar do tamanho, tem menos área de contato com a água do que o longboard. Muito usada para ondas grandes. Seu shape é mais esticado, segue uma linha paralela, o que resulta em bico e rabeta mais estreitos e finos. Este shape é mais seguro e proporciona boa força na remada e desempenho em ondas grandes.
Funboard
Originárias do longboard, mas menores, são as preferidas por iniciantes. São pranchas intermediárias entre o long e a pranchinha, com tamanho entre 7'2'' a 8 pés.
Evolution
Sua largura é igual à da fun na largura e na espessura, mas seu formato é igual ao da prancha normal.
Pranchinhas
São usadas para ondas pequenas. Preferidas dos surfistas mais experientes e dos jovens que estão aprendendo o esporte. São consideradas pequenas as pranchas Considera-se as pranchas pequenas de até 6'9''.
Curiosidades do surfe

Maiores ondas
As maiores ondas do mundo podem ser encontradas na Costa Norte da Ilha de Oahu, durante apenas três meses ao ano, entre dezembro a fevereiro. Essas ondas são tempestades vindas do norte e oeste do oceano pacífico, gerando ondas de até vinte metros, trazidas pelos ventos alísios, que predominam nessa época do ano.

Como o arquipélago havaiano não possui plataforma continental, as ondas seguem fortes, sem perder a intensidade, e só param ao encontrar as bancadas de coral próximas à areia, criando as melhores ondas para
Hang loose!
A origem de um dos gestos mais conhecidos em todo o mundo é uma das principais lendas do surfe. Antigamente, no Havaí, os reis mais bravos e corajosos eram escolhidos para enfrentar as maiores ondas. Um destes homens havia perdido os três dedos da mão numa luta, e ao passar pelo seu povo a caminho do mar, acenou, criando o sinal que se tornaria mundialmente conhecido.
Da Hui
O mais famoso clube de surfe do mundo nasceu no Havaí nos anos 40. Os ancestrais, reis polinésios, criaram o esporte e a Da Hui guarda essa tradição. O clube é formado por um seleto grupo de pessoas que fazem o patrulhamento e a segurança em todas as praias e campeonatos no Havaí. São alguns dos melhores surfistas, nadadores, remadores e salva-vidas do mundo.se surfar no mundo.

Links relacionados ao surfe

http://surfmuseum.org/
http://www.aspsurf.com.br/default1.asp
http://www.bennettfoam.com.br
http://www.clicksurf.com.br
http://www.easydrop.com
http://www.floripasurf.com.br
http://www.fluir.com.br
http://www.fotodosurf.com.br
http://www.maui.net/~hookipa/jaws
http://www.supersurf.com.br/
http://www.surfexpress.com.br/
http://www.surfing.com.br
http://www.surfline.com
http://www.surfpro.com.br
http://www.surf-reporter.com.br/
http://www.surfrider.org/Cal5.htm
http://www.surf-sun.com



Fonte: mundo surf

No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de “tábuas havainas”, foram trazidas por turistas. A história começa em 1938 com a, provavelmente, primeira prancha brasileira, feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada. Pesava 80 kg e media 3,6 m.


Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíram uma prancha de madeira, inspirados nas pranchas de balsa que um piloto comercial americano da rota Hawaii-Rio, trazia em suas viagens. Não tinham flutuação nem envergadura. Em 1962, enquanto no Rio o Sr. Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em SP, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites que mediam apenas 2,2m (o tamanho das Minimodels, que surgiram somente em 1967), pois as placas de madeirite tinham esse tamanho.

Em 1963, George Bally e Arduíno Colassanti, começaram a shapear as primeiras pranchas de isopor. Com uma lixa grossa presa a uma madeira, levavam dois dias para fazer uma prancha. A referência era uma foto de revista.


Em 1964, Mário Bração e Irencir, conheceram o australiano Peter Troy, que trouxe outlines (templates) e noções de shapear de seu país. Ainda usava o madeirão como lixa, o ralador de côco e a grosa. Mais tarde apareceu o “Suform” importado, mas o bloco ainda era de isopor. Enquanto isso, em SP, Homero fazia as primeiras pranchas de madeira oca. Inspirado em pranchões gringos.

Em 1965, o Cel Parreiras fundou a primeira fábrica de pranchas no Brasil: a São Conrado Surfboard, no RJ. Parreiras adaptou para o shape uma técnica usada no aeromodelismo: após colar a longarina com a curva desejada, usava fio quente para cortar o fundo e o deck acompanhando a curva da longarina. A seguir cortava o outline e dava o finish. Seus shapers Mário Bração e Ciro Beltrão. Mais tarde, Carlos Mudinho também passou a shapear na São Conrado.


Enquanto isso, em SP, além de Homero, Eduardo Faggiano, o Cocó, Nelsinho e Lagartixa, faziam pranchões de madeira envergados com calor. Mas logo aderiram ao isopor e a técnica do fio quente, a exemplo de pioneiro Parreiras.


Em 1967, Penho volta do Hawaii, trazendo a primeira plaina Skill e a técnica de shapear. Porém, as minimodels haviam acabado de surgir e ninguém sabia exatamente o que shapear. Faziam-se miniguns e minipranchões, mas nada com embasamento teórico. Nessa época surgiram os shapers Miçari, Rico, Wanderbilt, Tito Rosemberg, Marcelo “Caneca”, Otávio Pacheco, Maraca, Zeca Guaratiba, Isso Amsler, Paulo Aragão e Dentinho.


Em 1969, o Cel. Parreiras, lança o poliuretano branco com química importada Clark Foam. Paralelamente, Homero cria a primeira fábrica de pranchas de SP e passa a comprar blocos Clark Foam do Cel. Parreiras. Inovador, Homero alcançou popularidade em todo o Brasil. Além de ter criado, provavelmente, a primeira máquina de shape do mundo, dava garantia de 1 ano para suas pranchas modelo Homero Luxo e de 6 meses para o modelo “Superlight”.


Nessa mesma época, Tito Rosemberg voltava da Europa e EUA, com um Know-How bastante avançado para a época, passando a dividir o mercado brasileiro com Homero.


Em 1970, o surf explodiu, e a moda era shapear a própria prancha. Surgiram então muitos nomes: No Rio, Bocão e Betão, Pepê Lopes e Jorge Pritman, Lype Dylong, Daniel Friedman, Ricardo Bravo, e mais tarde Heinrich Reinhard, Heitor Fernandes, Italo Marcelo, Gustavo Kronig e Victor Vasconcelos. Entre outros. Em SP, Guto Navarro (Maui) Eduardo Argento (Twin), Brito (Moby), Flávio La Barre. Longarina, Paulo Rabello, Pascoal, Jorge Português, Jorge Limoeiro, e mais tarde Almir Salazar, entre outros.


Fonte 360 graus


Parceiro do site www.fotodosurf.com.br

Os Jovens de hoje e o surf do passado

Neste proimeiro post gostaria de mencionar o site que me inspirou a voltar a escrever sobre a história do surf, conheci um site bem interessante que rgistra através de fotos um histórico do surf amador ao surf profissional dos surfistas.

O Site Foto do Surf que está guardando a evolução de diversos surfistas.

Nos próximos posts vou começar a falar sobre a história do surf.